Semana
4 – Volume 2 PET
Semana
de 20/07 a 24/07
Turma:
1º 1 Número de atividades
por semana: 02
Dia
para envio das atividades feitas: 23/07
Data
da correção: 29/07(quarta-feira)
Assunto:
AMBIGUIDADE
Para esclarecer o assunto, antes de começar as atividades assista ao
vídeo a seguir.
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 12 e 13 – leitura e atividades
ATIVIDADE 2 – Atividades sobre Ambiguidade
1.
Explique a ambiguidade das frases abaixo:
a)A
empregada lavou as roupas que encontrou no tanque.
b)
Comi um churrasco num restaurante que era gostoso.
c)
Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.
d)
João e Maria vão casar-se.
e)
O juiz declarou ter julgado o réu errado.
f)
O policial prendeu o ladrão em sua casa
g)
Se você tivesse ido à festa com José, encontraria sua namorada.
h)
Vi o acidente do barco.
i)Você
deve esperar seu irmão e levá-lo em seu carro até o hospital.
j)
Dicionário Aurélio: bom pra burro!
2.
Explique o humor presente nos trechos a seguir, desfaça a ambiguidade para que
facilite sua compreensão:
Texto
1
Um
garoto pergunta para o outro:
-
Você nasceu em Pelotas?
-
Não, nasci inteiro.
Texto
2
- Doutor,
já quebrei o braço em vários lugares.
-
Se eu fosse o senhor, não voltava mais para esses lugares.
Texto
3
O
bêbado está no consultório e o médico diz:
-
Eu não atendo bêbado.
-
Então quando o senhor estiver bom eu volto - disse o bêbado.
3. Crie uma frase que contenha
ambiguidade
--------------------------------------
Semana 3 – Volume 2 PET
Semana de 13/07 a 17/07
Turma: 1º 1 Número de
atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 16/07
Data da correção: 22/07(quarta-feira)
Assunto: Linguagem e Língua - Preconceito Linguístico
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 9 e 10 – leitura e
atividades
ATIVIDADE 2 – PRODUÇÃO DE TEXTO
v
Foi retirada do conto,
propositalmente, uma parte. Sua tarefa será criar a parte que falta.
A partida
Revendo minhas atitudes, reconheço que mudei
bastante. Eu queria deixar minha casa, minha avó e seus cuidados. Estava farto
de chegar a horas certas, de ouvir reclamações; de ser vigiado, contemplado,
querido. Sim, também a afeição de minha avó incomodava-me.
Na véspera da viagem, enquanto eu a ajudava a
arrumar as coisas na maleta, pensava que no dia seguinte estaria livre e
imaginava o amplo mundo no qual iria desafogar-me: passeios, domingos sem
missa, trabalho em vez de livros, praias, caras novas. Como tudo era
fascinante! Que as horas voassem, voassem!
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Com receio de fazer barulho, dirigi-me à
cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto,
vesti-me. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Que me
custava acordá-la, dizer-lhe adeus?
Enfim, beijei sua mão, bati-lhe de leve na cabeça.
Creio que lhe surpreendi com o gesto de aproximação, decerto na esperança de um
abraço final. Esquivei-me, apanhei a maleta e, ao fazê-lo, lancei um rápido
olhar para a mesa (cuidadosamente posta para dois, com a humilde louça dos
grandes dias e a velha toalha branca bordada, que só se usava em nossos
aniversários).
(LINS. O. A partida. In: MORICONI, I.
(Org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. RJ: Objetiva,
2001. p. 190. Adaptado.)
No trecho do conto escrito por Osman Lins
consta, apenas, o início e o desfecho. Você deverá criar a parte que falta,
mantendo a continuidade, a coerência ao que já foi apresentado na narrativa
e utilizando o tipo de discurso presente no conto.
Referência:
Semana 2 – Volume 2 PET
Semana de 06/07 a 10/07 Turma: 1º 1
Número de atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 09/07
Data da correção: 15/07(quarta-feira)
Assunto: Variação Linguística
ATIVIDADE
1
Apostila
– PET páginas 5 a 7 – leitura e atividades
ATIVIDADE
2
Cereja,
William Roberto - Português contemporâneo: diálogo, reflexão e uso, vol.1 /
William Roberto Cereja, Carolina Assis Dias Vianna, Christiane Damien Codenhoto
– 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2016
Semana
4 – Volume 2 PET
Semana
de 20/07 a 24/07
Turma:
1º 1 Número de atividades
por semana: 02
Dia
para envio das atividades feitas: 23/07
Data
da correção: 29/07(quarta-feira)
Assunto:
AMBIGUIDADE
Para esclarecer o assunto, antes de começar as atividades assista ao
vídeo a seguir.
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 12 e 13 – leitura e atividades
ATIVIDADE 2 – Atividades sobre Ambiguidade
1.
Explique a ambiguidade das frases abaixo:
a)A
empregada lavou as roupas que encontrou no tanque.
b)
Comi um churrasco num restaurante que era gostoso.
c)
Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.
d)
João e Maria vão casar-se.
e)
O juiz declarou ter julgado o réu errado.
f)
O policial prendeu o ladrão em sua casa
g)
Se você tivesse ido à festa com José, encontraria sua namorada.
h)
Vi o acidente do barco.
i)Você
deve esperar seu irmão e levá-lo em seu carro até o hospital.
j)
Dicionário Aurélio: bom pra burro!
2.
Explique o humor presente nos trechos a seguir, desfaça a ambiguidade para que
facilite sua compreensão:
Texto
1
Um
garoto pergunta para o outro:
-
Você nasceu em Pelotas?
-
Não, nasci inteiro.
Texto
2
- Doutor,
já quebrei o braço em vários lugares.
-
Se eu fosse o senhor, não voltava mais para esses lugares.
Texto
3
O
bêbado está no consultório e o médico diz:
-
Eu não atendo bêbado.
-
Então quando o senhor estiver bom eu volto - disse o bêbado.
3. Crie uma frase que contenha
ambiguidade
--------------------------------------
Semana 3 – Volume 2 PET
Semana de 13/07 a 17/07
Turma: 1º 1 Número de
atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 16/07
Data da correção: 22/07(quarta-feira)
Assunto: Linguagem e Língua - Preconceito Linguístico
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 9 e 10 – leitura e
atividades
ATIVIDADE 2 – PRODUÇÃO DE TEXTO
v
Foi retirada do conto,
propositalmente, uma parte. Sua tarefa será criar a parte que falta.
A partida
Revendo minhas atitudes, reconheço que mudei
bastante. Eu queria deixar minha casa, minha avó e seus cuidados. Estava farto
de chegar a horas certas, de ouvir reclamações; de ser vigiado, contemplado,
querido. Sim, também a afeição de minha avó incomodava-me.
Na véspera da viagem, enquanto eu a ajudava a
arrumar as coisas na maleta, pensava que no dia seguinte estaria livre e
imaginava o amplo mundo no qual iria desafogar-me: passeios, domingos sem
missa, trabalho em vez de livros, praias, caras novas. Como tudo era
fascinante! Que as horas voassem, voassem!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Com receio de fazer barulho, dirigi-me à
cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto,
vesti-me. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Que me
custava acordá-la, dizer-lhe adeus?
Enfim, beijei sua mão, bati-lhe de leve na cabeça.
Creio que lhe surpreendi com o gesto de aproximação, decerto na esperança de um
abraço final. Esquivei-me, apanhei a maleta e, ao fazê-lo, lancei um rápido
olhar para a mesa (cuidadosamente posta para dois, com a humilde louça dos
grandes dias e a velha toalha branca bordada, que só se usava em nossos
aniversários).
(LINS. O. A partida. In: MORICONI, I.
(Org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. RJ: Objetiva,
2001. p. 190. Adaptado.)
No trecho do conto escrito por Osman Lins
consta, apenas, o início e o desfecho. Você deverá criar a parte que falta,
mantendo a continuidade, a coerência ao que já foi apresentado na narrativa
e utilizando o tipo de discurso presente no conto.
Referência:
Semana
4 – Volume 2 PET
Semana
de 20/07 a 24/07
Turma:
1º 1 Número de atividades
por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 23/07
Data
da correção: 29/07(quarta-feira)
Assunto:
AMBIGUIDADE
Para esclarecer o assunto, antes de começar as atividades assista ao
vídeo a seguir.
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 12 e 13 – leitura e atividades
ATIVIDADE 2 – Atividades sobre Ambiguidade
1. Explique a ambiguidade das frases abaixo:
a)A
empregada lavou as roupas que encontrou no tanque.
b)
Comi um churrasco num restaurante que era gostoso.
c)
Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.
d)
João e Maria vão casar-se.
e)
O juiz declarou ter julgado o réu errado.
f)
O policial prendeu o ladrão em sua casa
g)
Se você tivesse ido à festa com José, encontraria sua namorada.
h)
Vi o acidente do barco.
i)Você
deve esperar seu irmão e levá-lo em seu carro até o hospital.
j) Dicionário Aurélio: bom pra burro!
2. Explique o humor presente nos trechos a seguir, desfaça a ambiguidade para que facilite sua compreensão:
Texto
1
Um
garoto pergunta para o outro:
-
Você nasceu em Pelotas?
- Não, nasci inteiro.
Texto
2
- Doutor,
já quebrei o braço em vários lugares.
- Se eu fosse o senhor, não voltava mais para esses lugares.
Texto
3
O
bêbado está no consultório e o médico diz:
-
Eu não atendo bêbado.
- Então quando o senhor estiver bom eu volto - disse o bêbado.
3. Crie uma frase que contenha ambiguidade
--------------------------------------
Semana 3 – Volume 2 PET
Semana de 13/07 a 17/07
Turma: 1º 1 Número de
atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 16/07
Data da correção: 22/07(quarta-feira)
Assunto: Linguagem e Língua - Preconceito Linguístico
ATIVIDADE 1
Apostila – PET páginas 9 e 10 – leitura e
atividades
ATIVIDADE 2 – PRODUÇÃO DE TEXTO
v
Foi retirada do conto,
propositalmente, uma parte. Sua tarefa será criar a parte que falta.
A partida
Revendo minhas atitudes, reconheço que mudei
bastante. Eu queria deixar minha casa, minha avó e seus cuidados. Estava farto
de chegar a horas certas, de ouvir reclamações; de ser vigiado, contemplado,
querido. Sim, também a afeição de minha avó incomodava-me.
Na véspera da viagem, enquanto eu a ajudava a
arrumar as coisas na maleta, pensava que no dia seguinte estaria livre e
imaginava o amplo mundo no qual iria desafogar-me: passeios, domingos sem
missa, trabalho em vez de livros, praias, caras novas. Como tudo era
fascinante! Que as horas voassem, voassem!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Com receio de fazer barulho, dirigi-me à
cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto,
vesti-me. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Que me
custava acordá-la, dizer-lhe adeus?
Enfim, beijei sua mão, bati-lhe de leve na cabeça.
Creio que lhe surpreendi com o gesto de aproximação, decerto na esperança de um
abraço final. Esquivei-me, apanhei a maleta e, ao fazê-lo, lancei um rápido
olhar para a mesa (cuidadosamente posta para dois, com a humilde louça dos
grandes dias e a velha toalha branca bordada, que só se usava em nossos
aniversários).
(LINS. O. A partida. In: MORICONI, I.
(Org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. RJ: Objetiva,
2001. p. 190. Adaptado.)
No trecho do conto escrito por Osman Lins
consta, apenas, o início e o desfecho. Você deverá criar a parte que falta,
mantendo a continuidade, a coerência ao que já foi apresentado na narrativa
e utilizando o tipo de discurso presente no conto.
Referência:
Semana 2 – Volume 2 PET
Semana de 06/07 a 10/07 Turma: 1º 1
Número de atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 09/07
Data da correção: 15/07(quarta-feira)
Assunto: Variação Linguística
ATIVIDADE
1
Apostila
– PET páginas 5 a 7 – leitura e atividades
ATIVIDADE
2
Cereja,
William Roberto - Português contemporâneo: diálogo, reflexão e uso, vol.1 /
William Roberto Cereja, Carolina Assis Dias Vianna, Christiane Damien Codenhoto
– 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2016
Semana 1 – Volume 2 PET
Semana de 29/06 a 03/07 Turma: 1º 1 Número de atividades por semana: 02 Dia para envio das atividades feitas: 02/07 Data da correção: 08/07 Assunto: Interpretação de texto
ATIVIDADE
1
Apostila (PET
) - Leitura e resolução das atividades de 1 a 7 (páginas de 1 a 3)
ATIVIDADE
2
Leia:
“Longa é crônica humanista do Japão atual”.
A obra acompanha Ryota, escritor
fracassado que paga as contas como detetive
Em certo momento, no meio da tempestade que dá
título ao novo longa de Hirokazu Koreeda, o detetive Ryota (Hiroshi Abe), seu
filho Shingo (Taiyô Yoshizawa) e sua ex-esposa Kyoko (Yôko Maki) saem correndo
atrás de bilhetes de loteria carregados pelo vento incessante. É uma cena
poética e carregada de sentido, em que o diretor japonês tenta mostrar a seu
protagonista que aquele momento, aquela cumplicidade, aquela união é o prêmio
valioso de verdade. Não o dinheiro que os bilhetes podem trazer.
Não que Ryota entenda totalmente a lição. Porque
as pessoas não mudam quem elas realmente são. Elas são imperfeitas. E ainda
assim, é possível amá-las e entender sua dor.
E esse forte teor humanista é a matéria-prima de
“Depois da Tempestade”, belíssima obra de Koreeda que estreia nesta
quinta-feira (17) nos cinemas. O longa acompanha Ryota, escritor fracassado que
paga as contas como detetive. Ou não paga as contas, já que usa quase todo seu
dinheiro apostando em corridas. O que fez a ex-mulher Kyoko – cuja vida ele
espiona obsessivamente – pedir o divórcio. Durante o 23º tufão do ano no Japão,
porém, eles acabam presos na casa de Yoshiko (a ótima Kirin Kiki), mãe de
Ryota, e o protagonista tem sua última tentativa de conquistar sua família de
volta.
O melhor de “Tempestade” é que Koreeda não faz
disso um grande dramalhão moralista. O filme é uma pequena crônica da sociedade
japonesa contemporânea, narrada pelo cineasta com um humor sarcástico afiado e
um olhar nada romântico sobre seu protagonista.
Ryota é frustrante, imaturo e, em alguns momentos
quando interage com o filho, quase imperdoável. E Koreeda não tenta
idealizá-lo, pelo contrário: ele é alvo de piadas de Kyoko, do colega de
trabalho e da própria mãe, que enxerga perfeitamente as falhas do filho que
tem, tenta em vão corrigi-las, e o ama mesmo assim.
Nos diálogos inteligentes e impecáveis, você vai
rir e se emocionar com esses personagens porque eles são seres humanos que o
excelente roteiro de Koreeda torna absolutamente próximos e universais. Pessoas
que sofrem a tempestade e, mesmo sem saírem ilesos, sobrevivem e seguem em
frente. E essa é a grande riqueza e o grande trunfo do filme.
Disponível em: <http://www.otempo.com.br>.
Acesso em: 17 de novembro de 2016.
Questão
1 – A finalidade da resenha lida é:
Questão
2 – Relacione:
(1) Resumo do filme
(2) Opinião sobre o filme
( ) “[...] saem
correndo atrás de bilhetes de loteria carregados pelo vento incessante.”
( ) “[...] ‘Depois da
Tempestade’, belíssima obra de Koreeda que estreia nesta quinta-feira [...]”
( ) “O longa acompanha Ryota,
escritor fracassado que paga as contas como detetive.”
( ) “O melhor de “Tempestade” é
que Koreeda não faz disso um grande dramalhão moralista.”
( ) “[...] que enxerga
perfeitamente as falhas do filho que tem, tenta em vão corrigi-las [...]”
( ) “[...] que o excelente
roteiro de Koreeda torna absolutamente próximos e universais.”
Questão
3 – Registra-se o diálogo direto do autor da resenha
com os leitores na passagem:
a) “Porque as pessoas não mudam quem elas realmente
são.”
b) “O melhor de “Tempestade” é que Koreeda não faz
disso um grande dramalhão moralista.”
c) “Nos diálogos inteligentes e impecáveis, você vai
rir e se emocionar com esses [...]”
d) “Pessoas que sofrem a tempestade e, mesmo sem saírem ilesos,
sobrevivem [...]”
Questão 4 – No trecho “O que fez a
ex-mulher Kyoko – cuja vida ele espiona obsessivamente – pedir o divórcio.”, o
travessão duplo indica a inserção de:
a) um exemplo de comportamento.
b) um comentário avaliativo sobre o longa.
c) uma fala de um dos personagens.
d) uma explicação sobre a história do filme.
Questão
5 – Em “Durante o 23º tufão do ano no Japão, porém,
eles acabam presos na casa de Yoshiko (a ótima Kirin Kiki) [...]”, a conjunção
destacada estabelece uma relação de:
a) conclusão
b) oposição
c) continuidade
d) causa
Questão 6 – Em “Elas são
imperfeitas. E ainda assim, é possível amá-las e entender sua
dor.”, os pronomes destacados substituem, considerando-se o contexto:
Referências:
PET- Volume 2 - 1º ano regular
diurno
......................................................................................................................
04/06/2020
Aula 6 - Interpretação de texto
Comunicação
Luís Fernando Veríssimo
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?
“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”
“Pois não?”
“Um… como é mesmo o nome?”
“Sim?”
“Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
“Sim senhor.”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
“O quê, cavalheiro?”
“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. E isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
“Infelizmente, cavalheiro…”
“Ora, você sabe do que eu estou falando.”
“Estou me esforçando, mas…”
“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
“Se o senhor diz, cavalheiro.”
“Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”
“Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”
“Sinto muito.”
“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. 0 desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números — mais complicados, claro. 0 oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”
“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
“Chame o gerente.”
“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feita do quê?”
“É de, sei lá. De metal.”
“Muito bem. De metal. Ela se move?”
“Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos.
É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”
“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
“Francamente…”
“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e dique, encaixa.”
“Ah — tem dique. É elétrico.”
“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
“Já sei!”
“Ótimo!”
“O senhor quer uma antena externa de televisão.”
“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”
“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”
“Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”
“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… como é mesmo o nome?”
1. Qual é a função de linguagem predominante no texto?
2. Identifique:
A- Emissor
B- Receptor
C- Canal
D- Contexto
3. Podemos dizer que o texto cumpre a função comunicativa? Justifique.
4. Por que as aspas foram utilizadas no texto?
5. Embora o texto seja verbal, podemos dizer que a cena retratada apresentou linguagem não verbal. Por quê? E qual a importância dela para a transmissão da mensagem?
............................................
03/06/2020
......................................................................................................................
04/06/2020
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?
“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”
“Pois não?”
“Um… como é mesmo o nome?”
“Sim?”
“Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
“Sim senhor.”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
“O quê, cavalheiro?”
“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. E isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
“Infelizmente, cavalheiro…”
“Ora, você sabe do que eu estou falando.”
“Estou me esforçando, mas…”
“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
“Se o senhor diz, cavalheiro.”
“Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”
“Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”
“Sinto muito.”
“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. 0 desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números — mais complicados, claro. 0 oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”
“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
“Chame o gerente.”
“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feita do quê?”
“É de, sei lá. De metal.”
“Muito bem. De metal. Ela se move?”
“Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos.
É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”
“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
“Francamente…”
“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e dique, encaixa.”
“Ah — tem dique. É elétrico.”
“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
“Já sei!”
“Ótimo!”
“O senhor quer uma antena externa de televisão.”
“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”
“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”
“Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”
“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… como é mesmo o nome?”
1. Qual é a função de linguagem predominante no texto?
2. Identifique:
A- Emissor
B- Receptor
C- Canal
D- Contexto
3. Podemos dizer que o texto cumpre a função comunicativa? Justifique.
4. Por que as aspas foram utilizadas no texto?
5. Embora o texto seja verbal, podemos dizer que a cena retratada apresentou linguagem não verbal. Por quê? E qual a importância dela para a transmissão da mensagem?
AULA 5 - Elementos da comunicação - exercícios
27/05/2020
AULA 4 - Funções da Linguagem - Produção de texto
Olá, meus queridos!
Na aula de hoje colocaremos em prática o assunto
abordado nas aulas anteriores: Funções de Linguagem.
Para isso, basta clicar no link a seguir para abrir
a atividade.
É só seguir as
orientações fornecidas na atividade e enviar suas respostas lá mesmo.
Em caso de dúvidas,
estou à disposição no nosso horário de aulas.
Até breve!
LINK DA ATIVIDADE:
https://forms.gle/aYrXqhs1cxzduQWT6
25/05/2020
AULA 3 - Funções da Linguagem
ATIVIDADE 1 – Leia os textos que se seguem e classifique
as funções de linguagem.
1)
E nunca
mais chega o dia 18 de setembro… estou em pulgas!
É a primeira vez que
vou entrar na cidade
do Rock!!
2)
"Há menos
de um mês para a realização de mais um Rock in Rio, a organização do super-
festival carioca divulgou
uma lista de itens considerados proibidos - e que serão
bloqueados na revista realizada por seguranças em cada pessoa
que quiser entrar
na Cidade do Rock." (26 de
Agosto de 2015, in Estadão)
3)
Rock in Rio 2013. Eu vou.
ATIVIDADE 2 - Escreva um texto na função referencial ou denotativa a partir do
diálogo a seguir:
Repórter:
O
que aconteceu aqui?
Policial: Encontrei um senhor de
80 anos passeando na praça.
Repórter: E o que você vai
fazer?
Policial: Vou levá-lo para casa porque ele pertence ao grupo de risco. Nesta
época de coronavírus ele deve ficar em casa.
ATIVIDADE 3 - Em qual das frases
abaixo está presente a função expressiva?
a)
Descubra agora as melhores
ofertas de eletrodomésticos!
b)
Gostei muito da nova música
da Anitta.
c)
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
d) Os participantes do torneio não quiseram comentar o acidente.
ATIVIDADE 4 - Qual é a função
de linguagem da frase “Cuidado
com Coronavírus, lave
bem as mãos!”
a)
Função denotativa
b)
Função poética
c)
Função apelativa
d) Função metalinguística
ATIVIDADE 5 – Qual é a função da
linguagem expressa abaixo:
ATIVIDADE 1 – Leia os textos que se seguem e classifique as funções de linguagem.
“Significado de corona vírus:
substantivo feminino - Epidemia que
se dissemina por toda uma região.” (Verbete extraído do dicionário
online)
( ) metalinguística ( ) emotiva ( ) poética
Referência:
Plano de ensino tutorado - MG
.........................................................
Aula 2 - Funções da Linguagem
Qual é a função da Linguagem?
Comunicação, ou seja, para expressar opiniões, sentimentos, fazer pedidos.
Mesmo sem perceber, fazemos o uso da linguagem de acordo com nossa necessidade.
Por exemplo, se você vai dar uma ordem, a estrutura textual é completamente diferente de quando quer pedir desculpas. Tudo isso depende da situação comunicativa.
Vamos entender um pouco sobre como se dá a comunicação, de acordo com o diagrama:
Exemplo:
"O jornalista avisou sobre o dia da vacinação"
ASSUNTO: vacinação
EMISSOR: jornalista
MENSAGEM: O jornalista avisou sobre o dia da vacinação
CÓDIGO: língua portuguesa
RECEPTOR: população
CANAL: televisão; jornal
São as funções da linguagem:
1. Função referencial ou denotativa
https://www.soportugues.com.br/
https://www.normaculta.com.br/
AULA 1 - INTRODUÇÃO À LITERATURA
Faaala, meu povo! Quanta saudade de vocês!!!
" Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta!"
Sejam muito bem-vindos a esse espaço, preparado com todo carinho para vocês!
Para iniciar nossos trabalhos, vamos abordar um assunto apaixonante: LITERATURA.
A obra literária é resultado das relações dinâmicas entre escritor, público e sociedade, porque através de suas obras o artista transmite seus sentimentos e ideias do mundo, levando seu leitor à reflexão e até mesmo à mudança de posição perante a realidade, assim a literatura auxilia no processo de transformação social.
A literatura transformou-se, em várias partes do mundo, em disciplina escolar dada a sua importância para a língua e a cultura de um país, assim como para a formação de jovens leitores.
AUTOPSICOGRAFIA – FERNANDO PESSOA
LEMBRANÇAS DE MORRER
Álvares de Azevedo
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
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