AULAS 1º1

Semana 4 – Volume 2 PET

Semana de 20/07 a 24/07

Turma: 1º 1               Número de atividades por semana: 02

Dia para envio das atividades feitas: 23/07                    

Data da correção: 29/07(quarta-feira)

Assunto: AMBIGUIDADE

 

Para esclarecer o assunto, antes de começar as atividades assista ao vídeo a seguir.

 

ATIVIDADE 1

Apostila – PET páginas 12 e 13 – leitura e atividades

 

ATIVIDADE 2 – Atividades sobre Ambiguidade

1. Explique a ambiguidade das frases abaixo: 

a)A empregada lavou as roupas que encontrou no tanque.

b) Comi um churrasco num restaurante que era gostoso.

c) Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.

d) João e Maria vão casar-se.

e) O juiz declarou ter julgado o réu errado.

f) O policial prendeu o ladrão em sua casa

g) Se você tivesse ido à festa com José, encontraria sua namorada.

h) Vi o acidente do barco.

i)Você deve esperar seu irmão e levá-lo em seu carro até o hospital.

j) Dicionário Aurélio: bom pra burro!

2. Explique o humor presente nos trechos a seguir, desfaça a ambiguidade para que facilite sua compreensão:

Texto 1   

Um garoto pergunta para o outro:

- Você nasceu em Pelotas?

- Não, nasci inteiro.

Texto 2   

- Doutor, já quebrei o braço em vários lugares.

- Se eu fosse o senhor, não voltava mais para esses lugares.

Texto 3

O bêbado está no consultório e o médico diz:

- Eu não atendo bêbado.

- Então quando o senhor estiver bom eu volto - disse o bêbado.

3. Crie uma frase que contenha ambiguidade

--------------------------------------

Semana 3 – Volume 2 PET

Semana de 13/07 a 17/07

Turma: 1º 1               Número de atividades por semana: 02

Dia para envio das atividades feitas: 16/07                   

  Data da correção: 22/07(quarta-feira)

Assunto: Linguagem e Língua -  Preconceito Linguístico

 

ATIVIDADE 1

Apostila – PET páginas 9 e 10 – leitura e atividades

 

ATIVIDADE 2 – PRODUÇÃO DE TEXTO

v  Foi retirada do conto, propositalmente, uma parte. Sua tarefa será criar a parte que falta.
 
A partida
 

Revendo minhas atitudes, reconheço que mudei bastante. Eu queria deixar minha casa, minha avó e seus cuidados. Estava farto de chegar a horas certas, de ouvir reclamações; de ser vigiado, contemplado, querido. Sim, também a afeição de minha avó incomodava-me.

Na véspera da viagem, enquanto eu a ajudava a arrumar as coisas na maleta, pensava que no dia seguinte estaria livre e imaginava o amplo mundo no qual iria desafogar-me: passeios, domingos sem missa, trabalho em vez de livros, praias, caras novas. Como tudo era fascinante! Que as horas voassem, voassem!

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Que me custava acordá-la, dizer-lhe adeus?

Enfim, beijei sua mão, bati-lhe de leve na cabeça. Creio que lhe surpreendi com o gesto de aproximação, decerto na esperança de um abraço final. Esquivei-me, apanhei a maleta e, ao fazê-lo, lancei um rápido olhar para a mesa (cuidadosamente posta para dois, com a humilde louça dos grandes dias e a velha toalha branca bordada, que só se usava em nossos aniversários).


(LINS. O. A partida. In: MORICONI, I. (Org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. RJ: Objetiva, 2001. p. 190. Adaptado.)

No trecho do conto escrito por Osman Lins consta, apenas, o início e o desfecho. Você deverá criar a parte que falta, mantendo a continuidade, a coerência ao que já foi apresentado na narrativa e utilizando o tipo de discurso presente no conto.

Referência:

http://simavebancodeitens.educacao.mg.gov.br/

 Semana 2 – Volume 2 PET

Semana de 06/07 a 10/07        Turma: 1º 1               

Número de atividades por semana: 02

Dia para envio das atividades feitas: 09/07         

Data da correção: 15/07(quarta-feira)

Assunto: Variação Linguística


ATIVIDADE 1

Apostila – PET páginas 5 a 7 – leitura e atividades

 

ATIVIDADE 2















Cereja, William Roberto - Português contemporâneo: diálogo, reflexão e uso, vol.1 / William Roberto Cereja, Carolina Assis Dias Vianna, Christiane Damien Codenhoto – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2016

Semana 1 – Volume 2 PET

Semana de 29/06 a 03/07
Turma: 1º 1   Número de atividades por semana: 02
Dia para envio das atividades feitas: 02/07                     Data da correção: 08/07
Assunto: Interpretação de texto

 
ATIVIDADE 1  
Apostila (PET ) - Leitura e resolução das atividades  de 1 a 7 (páginas de 1 a 3)


ATIVIDADE 2

Leia:

“Longa é crônica humanista do Japão atual”.

A obra acompanha Ryota, escritor fracassado que paga as contas como detetive


Em certo momento, no meio da tempestade que dá título ao novo longa de Hirokazu Koreeda, o detetive Ryota (Hiroshi Abe), seu filho Shingo (Taiyô Yoshizawa) e sua ex-esposa Kyoko (Yôko Maki) saem correndo atrás de bilhetes de loteria carregados pelo vento incessante. É uma cena poética e carregada de sentido, em que o diretor japonês tenta mostrar a seu protagonista que aquele momento, aquela cumplicidade, aquela união é o prêmio valioso de verdade. Não o dinheiro que os bilhetes podem trazer.
Não que Ryota entenda totalmente a lição. Porque as pessoas não mudam quem elas realmente são. Elas são imperfeitas. E ainda assim, é possível amá-las e entender sua dor.
E esse forte teor humanista é a matéria-prima de “Depois da Tempestade”, belíssima obra de Koreeda que estreia nesta quinta-feira (17) nos cinemas. O longa acompanha Ryota, escritor fracassado que paga as contas como detetive. Ou não paga as contas, já que usa quase todo seu dinheiro apostando em corridas. O que fez a ex-mulher Kyoko – cuja vida ele espiona obsessivamente – pedir o divórcio. Durante o 23º tufão do ano no Japão, porém, eles acabam presos na casa de Yoshiko (a ótima Kirin Kiki), mãe de Ryota, e o protagonista tem sua última tentativa de conquistar sua família de volta.
O melhor de “Tempestade” é que Koreeda não faz disso um grande dramalhão moralista. O filme é uma pequena crônica da sociedade japonesa contemporânea, narrada pelo cineasta com um humor sarcástico afiado e um olhar nada romântico sobre seu protagonista.
Ryota é frustrante, imaturo e, em alguns momentos quando interage com o filho, quase imperdoável. E Koreeda não tenta idealizá-lo, pelo contrário: ele é alvo de piadas de Kyoko, do colega de trabalho e da própria mãe, que enxerga perfeitamente as falhas do filho que tem, tenta em vão corrigi-las, e o ama mesmo assim.
Nos diálogos inteligentes e impecáveis, você vai rir e se emocionar com esses personagens porque eles são seres humanos que o excelente roteiro de Koreeda torna absolutamente próximos e universais. Pessoas que sofrem a tempestade e, mesmo sem saírem ilesos, sobrevivem e seguem em frente. E essa é a grande riqueza e o grande trunfo do filme.

Disponível em: <http://www.otempo.com.br>. Acesso em: 17 de novembro de 2016.

Questão 1 – A finalidade da resenha lida é:

Questão 2 – Relacione:
(1) Resumo do filme
(2) Opinião sobre o filme
(    ) “[...] saem correndo atrás de bilhetes de loteria carregados pelo vento incessante.”
(    ) “[...] ‘Depois da Tempestade’, belíssima obra de Koreeda que estreia nesta quinta-feira [...]”
(    ) “O longa acompanha Ryota, escritor fracassado que paga as contas como detetive.”
(    ) “O melhor de “Tempestade” é que Koreeda não faz disso um grande dramalhão moralista.”
(    ) “[...] que enxerga perfeitamente as falhas do filho que tem, tenta em vão corrigi-las [...]”
(    ) “[...] que o excelente roteiro de Koreeda torna absolutamente próximos e universais.”

Questão 3 – Registra-se o diálogo direto do autor da resenha com os leitores na passagem:
a) “Porque as pessoas não mudam quem elas realmente são.”
b) “O melhor de “Tempestade” é que Koreeda não faz disso um grande dramalhão moralista.”
c) “Nos diálogos inteligentes e impecáveis, você vai rir e se emocionar com esses [...]”
d) “Pessoas que sofrem a tempestade e, mesmo sem saírem ilesos, sobrevivem [...]”

Questão 4 – No trecho “O que fez a ex-mulher Kyoko – cuja vida ele espiona obsessivamente – pedir o divórcio.”, o travessão duplo indica a inserção de:
a) um exemplo de comportamento.
b) um comentário avaliativo sobre o longa.
c) uma fala de um dos personagens.
d) uma explicação sobre a história do filme.

Questão 5 – Em “Durante o 23º tufão do ano no Japão, porém, eles acabam presos na casa de Yoshiko (a ótima Kirin Kiki) [...]”, a conjunção destacada estabelece uma relação de:
a) conclusão
b) oposição
c) continuidade
d) causa

Questão 6 – Em “Elas são imperfeitas. E ainda assim, é possível amá-las e entender sua dor.”, os pronomes destacados substituem, considerando-se o contexto:

Referências:
PET- Volume 2  - 1º ano regular diurno

......................................................................................................................
04/06/2020
Aula 6 - Interpretação de texto 

Comunicação
Luís Fernando Veríssimo

É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?
        “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
        “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”
        “Pois não?”
        “Um… como é mesmo o nome?”
        “Sim?”
        “Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou     por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
        “Sim senhor.”
        “O senhor vai dar risada quando souber.”
        “Sim senhor.”
        “Olha, é pontuda, certo?”
        “O quê, cavalheiro?”
        “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. E isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
        “Infelizmente, cavalheiro…”
        “Ora, você sabe do que eu estou falando.”
        “Estou me esforçando, mas…”
       “Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
        “Se o senhor diz, cavalheiro.”
      “Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”
        “Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
        “Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
        “Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
        “Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”
        “Sinto muito.”
        “Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. 0 desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números — mais complicados, claro. 0 oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”
        “Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
        “Chame o gerente.”
        “Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feita do quê?”
        “É de, sei lá. De metal.”
        “Muito bem. De metal. Ela se move?”
        “Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos.
        É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”
        “Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
        “É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
        “Francamente…”
        “Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e dique, encaixa.”
        “Ah — tem dique. É elétrico.”
        “Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
        “Já sei!”
        “Ótimo!”
        “O senhor quer uma antena externa de televisão.”
        “Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”
        “Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
        “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”
        “Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”
        “Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
        “Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
        “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… como é mesmo o nome?”

1. Qual é a função de linguagem predominante no texto?

2. Identifique:
A- Emissor
B- Receptor
C- Canal
D- Contexto

3. Podemos dizer que o texto cumpre a função comunicativa? Justifique.

4. Por que as aspas foram utilizadas no texto?

5. Embora o texto seja verbal, podemos dizer que a cena retratada apresentou linguagem não verbal. Por quê? E qual a importância dela para a transmissão da mensagem
?

............................................
03/06/2020

AULA 5 - Elementos da comunicação - exercícios 

Após realizar a leitura da apostila, assistir à vídeo aula e fazer as atividades,  clique no link a seguir e responda as questões dos exercícios. Confira suas respostas no gabarito lá mesmo. Anote suas respostas no caderno. 
Boa aula! 
........................................................

27/05/2020
AULA 4 - Funções da Linguagem - Produção de texto

Olá, meus queridos!
Na aula de hoje colocaremos em prática o assunto abordado nas aulas anteriores: Funções de Linguagem.
Para isso, basta clicar no link a seguir para abrir a atividade.
É só seguir as orientações fornecidas na atividade e enviar suas respostas lá mesmo.
Em caso de dúvidas, estou à disposição no nosso horário de aulas.
Até breve!

LINK DA ATIVIDADE:
https://forms.gle/aYrXqhs1cxzduQWT6


........................................................................................................

25/05/2020

AULA 3 - Funções da Linguagem


ATIVIDADE 1 Leia os textos que se seguem e classifique as funções de linguagem.

1)      nunca  mais  chega dia  18   de   setembro… estou  em  pulgas! É  a primeira  vez  que  vou  entrar  na  cidade  do  Rock!!

2)           "Há  menos  de um mês para a realização de mais um Rock in Rio, a organização do super- festival carioca divulgou uma lista de itens considerados proibidos - e que serão bloqueados na revista realizada por seguranças em cada pessoa que quiser entrar na Cidade do Rock." (26 de Agosto de 2015, in Estadão)

3)        Rock in Rio 2013. Eu vou.

ATIVIDADE 2 - Escreva um texto na função referencial ou denotativa a partir do diálogo a seguir:

Repórter: O que aconteceu aqui?
Policial: Encontrei um senhor de 80 anos passeando na praça.
Repórter: E o que você vai fazer?
Policial: Vou levá-lo para casa porque ele pertence ao grupo de risco. Nesta época de coronavírus ele deve ficar em casa.

ATIVIDADE 3 - Em qual das frases abaixo está presente a função expressiva?

a)   Descubra agora as melhores ofertas de eletrodomésticos!
b)   Gostei muito da nova música da Anitta.
c)    Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
d)   Os participantes do torneio não quiseram comentar o acidente.

ATIVIDADE 4 - Qual é a função de linguagem da frase “Cuidado com Coronavírus, lave bem as mãos!”

a)   Função denotativa
b)   Função poética
c)    Função apelativa
d)   Função metalinguística

ATIVIDADE 5 – Qual é a função da linguagem expressa abaixo:

“Significado de   corona vírus:

substantivo  feminino - Epidemia   que  se  dissemina por     toda  uma      região.” (Verbete extraído do dicionário online)
( ) metalinguística                          ( ) emotiva                     ( ) poética

Referência:

Plano de ensino tutorado - MG

.........................................................


Aula 2 - Funções da Linguagem



Qual é a função da Linguagem?

Comunicação, ou seja, para expressar opiniões, sentimentos, fazer pedidos.
Mesmo sem perceber, fazemos o uso da linguagem de acordo com nossa necessidade.
Por exemplo, se você vai dar uma ordem, a estrutura textual é completamente diferente de quando quer pedir desculpas. Tudo isso depende da situação comunicativa.
Vamos entender um pouco sobre como se dá a comunicação, de acordo com o diagrama:


Exemplo:

 "O jornalista avisou sobre o dia da vacinação"
ASSUNTO: vacinação
EMISSOR: jornalista
MENSAGEM: O jornalista avisou sobre o dia da vacinação
CÓDIGO: língua portuguesa
RECEPTOR: população
CANAL: televisão; jornal

São as funções da linguagem:

1. Função referencial ou denotativa
Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.

2. Função expressiva ou emotiva
Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

3) Função apelativa ou conativa
Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Lembre-se das propagandas, elas fazem uso dessa linguagem.

4) Função poética
Palavra-chave: mensagem
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico.

5) Função fática 
Palavra-chave: canal
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Lembre-se dos telefonemas, das saudações.

6) Função metalinguística
Palavra-chave: código
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

Atividade:

Realize os exercícios propostos no site a seguir, anote as respostas no caderno e faça a correção conforme o gabarito fornecido no exercício.



Referências:




AULA 1 - INTRODUÇÃO À LITERATURA

Faaala, meu povo! Quanta saudade de vocês!!!
" Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta!"
Sejam muito bem-vindos a esse espaço, preparado com todo carinho para vocês!

Para iniciar nossos trabalhos, vamos abordar um assunto apaixonante: LITERATURA.


        A LITERATURA é a arte da palavra. Podemos dizer que a literatura, assim como a língua que ela utiliza, é um instrumento de comunicação e de interação social, ela cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade.
         A literatura está vinculada à sociedade em que se origina, assim como todo tipo de arte, pois o artista não consegue ser indiferente à realidade.
         A obra literária é resultado das relações dinâmicas entre escritor, público e sociedade, porque através de suas obras o artista transmite seus sentimentos e ideias do mundo, levando seu leitor à reflexão e até mesmo à mudança de posição perante a realidade, assim a literatura auxilia no processo de transformação social.
       A literatura também pode assumir formas de crítica à realidade circundante e de denúncia social, transformando-se em uma literatura engajada, servindo a uma causa político-ideológica.
Podemos dizer que o texto literário conduz o leitor a mundos imaginários, causando prazer aos sentidos e à sensibilidade do homem.
           A literatura transformou-se, em várias partes do mundo, em disciplina escolar dada a sua importância para a língua e a cultura de um país, assim como para a formação de jovens leitores.
Por Marina Cabral

AUTOPSICOGRAFIA – FERNANDO PESSOA

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

LEMBRANÇAS DE MORRER
Álvares de Azevedo

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Literatura de cordel



Poesia marginal


Falência múltipla dos órgãos das colunas sociais
Quem se alista e vai pra guerra se distancia da paz
Mais uma dose
Enche o copo do soldado até a borda
Eu fui ferido no combate mas minha chaga te incomoda
Você se afunda n'um copo pra morrer de qualquer forma
N'um whisky importado ou n'uma cerveja morna
A norma do estatuto diz
Que o produto só é nocivo quando te fizer feliz
E o caminho a seguir é sem volta
Quem fornece o veneno é quem menos se importa
A droga prorroga teu sofrimento
Fecha a porta
Nada me importa enquanto eu me ausento
Mais um trago
O maço 'tá lotado de cigarro
Me sinto fraco
O ar me falta
Me dá pigarro
Eu te falo pra parar, mas eu não paro
O meu caso é isolado
Até o barato custa caro
Mas soa verdadeiro ou falso
Meu filho, faça o que eu digo, não faça o que eu faço
Enquanto a mãe tira mais um cigarro do maço
Encurta o tempo o espaço
Fumar te prejudica a curto, a médio e a longo prazo
A cada dose, a cada trago, a cada gole, mais um cigarro
A cada dose, a cada trago, beber causa cirrose
E fumar causa infarto
Abastece o meu ego
E engrandece a ignorância
Um copo quente de conhaque é um prato frio pra vingança
E eu tô na dança, sem par, sem
passos
Só saudade, sem abraços
Neguin, me queima mais do que mormaços
Aí eu digo:
Moço, me tira aqui do fundo do poço
Eu Fui pintura premiada
Hoje não passo de um esboço
Sou indício de um vício
Caí n'um precipício
Deveria ter pensado duas vezes desde o início
Entre esperanças
Cigarros
Entre um trago ou outro
Eu pago um preço muito caro e a varejo custa pouco
E sigo louco
Meu mundo é fosco
Às vezes nem existe
Escondo o rosto
E não esboço nenhum tipo de sorriso triste
Risca duas no prato
O clima é tenso
Nada ameno
Se sente o cheiro vicioso
E o amargo gosto do veneno
Aí o corpo se entrega
E o predador vira presa
Pois pra lutar consigo mesmo nem sua alma sai ilesa
Cartel MC's

ATIVIDADE 01 –
1.       Faça uma síntese da aula de hoje.
2.       Responda ao questionamento: qual é a maneira mais eficiente de se trabalhar a literatura nos dias atuais?
3.       Pesquise e comente uma obra literária que lhe interesse, justificando sua escolha.

Espero que tenham gostado da aula.
Até a próxima!
Prof. Bianca


Nenhum comentário:

Postar um comentário